Um dos fatos mais marcantes dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, foi a briga na final do handebol masculino entre Brasil e Argentina. Quatro anos depois, os brasileiros desembarcaram em Guadalajara neste sábado (8) e prometeram “jogar bola”, mas não descartaram uma nova guerra entre em uma possível decisão contra os rivais.
Para Renato Tupan, um dos mais experientes da delegação brasileira, jogar contra a Argentina sempre vai “ser guerra”, mas espera que o ocorrido em 2007 não volte a se repetir. - A rivalidade está sempre alta. Toda vez que jogarmos contra a Argentina vai ser faísca. Aqui não vai ser diferente. Perdemos as últimas partidas contra eles e isso nos deixa a ainda mais alerta para não deixar isso se repetir. O campeão pan-americano ganhará vaga na Olimpíada de Londres, em 2012. No Rio-2007 e Santo Domingo-2003, o Brasil levou a melhor na decisão contra os hermanos. E Tupan sabe que a possível final será novamente cheia de nervosismo.
- Medo de briga não tenho, não, mas a gente veio aqui para jogar handebol e ganhar vaga olímpica. Se vai ter briga ou não, espero que não. Não sou lutador, sou jogador de handebol. Vamos ver o que vai acontecer na quadra. O espanhol Javier Cuesta, técnico da seleção brasileira, definiu o episódio de 2007 como "lamentável" e espera que os times se encontrem na final em uma partida bem mais limpa. - Acho que são situações diferentes. O que é passado, é passado. Foi algo desagradável e espero que não se repita. Vai ser um jogo muito difícil, porque as equipes estão muito iguais, e quem cometer menos erros vai ganhar.FONTE: R7
Postado por: Pedro Cassoli
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